A todos aqueles que estudam avaliação

Gostaria de agradecer a passagem por aqui e dizer a todos que sejam bem-vindos.
Aproveito para pedir que cada um possa compartilhar comigo as suas dúvidas, certezas e questionamentos sobre o tema, para que possamos, como diz o Professor Luckesi, estabelecer um grupo de estudos e análise sobre a avaliação, na tentativa de vencermos modelos há tempos superados.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Onde avançamos em avaliação da aprendizagem?

Nesses últimos dias em contato com alunos do Curso de Pedagogia e do curso de Especialização lato-sensu em Gestão Educacional(professores da rede Municipal e Estadual de Educação da Bahia), com a disciplina avaliação da aprendizagem, comprovei mais uma vez que venviciamos a era dos novos discursos em avaliação da aprendizagem, ao serem questionados sobre o que era avaliação da aprendizagem e sua função dentro do processo ensino-aprendizagem, responderam em sua maioria que a avaliação é para diagnosticar a aprendizagem dos alunos e serve como elemento de ressignificação do fazer docente.
Ressignificamos o conceito e apresentamos quase todos o mesmo discurso; que aponta para uma concepção de avaliação, não punitiva e a serviço da aprendizagem e da não classificação, sendo que a classificação cumpre apenas uma função institucional.Nesse sentido podemos notar que o discurso sobre a avaliação se modificou e que as denúncias da década de 1990, possibilitou o entendimento sobre a avaliação da aprendizagem e qual a sua função dentro do processo de ensino-aprendizagem.
E a prática? a quantas anda? Iremos tratar de descobrir...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Bem vindos os discentes

Caros alunos e alunas, este espaço terá a função de possibilitar expandir as nossas discussões depois das aulas. Espero contar com a participação de vocês, com dúvidas, questionamentos, e também com enriquecimento teórico sobre o tema.
Estaremos aqui nesses quatro meses de aula, buscando compreender qual é a função da avaliação da aprendizagem como elemento de verificação do rendimento do aluno.
Diagnósticar e classificar são duas funções conhecidas, qual é mesmo essencial para os alunos e professores no cotidiano do ensino e aprendizagem? e qual a escola pratica? Estes são alguns pontos que iremos aprofundar.
Hoje 18/08/2008 é a nossa primeira aula. E iremos nos conhecer e identificar quais concepções de aprendizagem permeiam o nosso ideário.
Identificando esta concepção iremos então investigá-la.
A todos os meus companheiros e companheiras, sejam bem vindos nessa nova empreitada...e nesse novo modelo de fazer educação.
Abraços
Professora Cácia Rehem

sábado, 16 de agosto de 2008

E por falar em avaliação da aprendizagem...

O que me move na tentativa de entender os processos de verificação da aprendizagem dos alunos, é o fato de que preciso comprender, porque avalio? e para que avalio?
Na tentativa de compreender estas perguntas, já vivenciei diferentes modelos de avaliação na minha prática de trabalho como docente, desde o início até hoje, tenho buscado evoluir e caracterizar a minha prática de forma que realmente faça sentido para mim e para os meus alunos. Sendo assim, penso hoje que avalio ainda para promover o aluno, embora compreenda que este não seja o seu principal papel, e entendo que no ensino superior, o processo de formação humana e profissional tem que fazer parte do processo de ensino-aprendizagem, nesse sentido a avaliação ganha o papel de informar para os sujeitos do processo, de como está a sua evolução.
Fica então o grande nó da avaliação hoje, avalia-se para promover, mas entende-se que a sua função é de acompanhar o processo de formação dos sujeitos.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Os elementos históricos da avaliação educacional: entre o exame e a avaliação

Em seu desenvolvimento a avaliação dos processos de aprendizagem esta caracterizada através dos seguintes momentos: (i) os exames, iniciados na idade média com o surgimento da universidade e dos colégios - Jesuítas e Comenius; (ii) medidas, que desde dos trabalhos de "Binet no ínicio do século XX na França, os piscológos pensam estar em condições de melhorar a avaliação escolar, aplicando os métods psicométricos a medição das aprendizagens". (Bonniool,2001, p.81); (iii) gestão, em uma perpsectiva diferenciada das anteriores em um momento que a sociedade passa a valorizar a gestão do sistema escolar, a avaliação se apresenta como o processo de regulação de um sistema e está entre os procedimentos essenciais; (iv) Formativa - a partir da década de 1990, após constatação do fracasso escolar e à atribuição de uma parte deste fracasso à avaliação - novas discussões sobre o encaminhamento dado a avaliação começam se consolidar, apoiados em diversos autores, este momento é caracterizado por apresentar a avaliação como elemento fundamental na formação do aluno.

sábado, 9 de agosto de 2008

A natureza e o sentido da avaliação da aprendizagem

Ao nos situarmos diante do tema avaliação, uma das primeiras questões que devemos propor é o sentido que a própria avaliação possui. As urgências levam com demasiada frequencia a perguntar como fazê-la, antes de averiguar ou de refletir sobre o porquê e o para que dá mesma. Nesse sentido, as respostas a essas interrogações remetem, necessariamente, ao sentido que tenha ou que damos ao conhecimento e à atitude que como professores, adotemos diante dele. O conhecimento deve ser o referente teórico que dá sentido global ao processo de realizar uma avaliação. Conforme se entenda o conhecimento, a avaliação vai-deve ir- por uns caminhos ou por outros. E, quando a desliagmos do conhecimento, nós a transformamos em uma ferramenta meramente instrumental que serve para tudo, embora valha muito pouco no campo da formação integral das pessoas que aprendem, seja no ambito intelectual ou profissional, seja no plano da aprendizagem ou ensino, seja no plano da implementação do currículo. Entendemos que a aavaliação está estreitamente ligada à natureza do conhecimento;uma vez esta seja esclarecida, a avaliação deve ajustar-se a ela se quiser ser fiel e manter a coerência, epistemológica que lhe dê consistência e credibilidade práticas, mantendo a coesão entre a concepção e as realizações concretas.