A todos aqueles que estudam avaliação

Gostaria de agradecer a passagem por aqui e dizer a todos que sejam bem-vindos.
Aproveito para pedir que cada um possa compartilhar comigo as suas dúvidas, certezas e questionamentos sobre o tema, para que possamos, como diz o Professor Luckesi, estabelecer um grupo de estudos e análise sobre a avaliação, na tentativa de vencermos modelos há tempos superados.

domingo, 30 de novembro de 2008

Bom domingo

Eating Pie Hoje é domingo, dia de folga, aproveitem para descansar e estudar.
abraços e até amanhã às 19:00 horas.







sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A apresentação dos trabalhos.

Bem gente, se vocês acreditam que o trabalho ainda não está pronto para a apresentação de segunda feira, fica para a próxima semana, 8 e 10 de dezembro.Na segunda e na terça, da semana que vem a gente conclui algumas discussões sobre avaliação.
Fica acertado assim, afinal a realização do trabalho e a sua avaliação através das apresentações, não se constitui como algo finalizador do processo, mas sim como um meio de obter os resultados de um trabalho realizado ao longo de um semestre.
Cácia Rehem

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Quanto ao trabalho e a segunda chamada...

A segunda chamada fica para segunda eira mesma, eu ia postar aqui, mas não seria justo com quem fez presencial.
O trabalho será a apresentação de um painél conforme modelo abaixo:

Largura: 90 cm
Altura: 1 metro
O cabeçalho deve constar o simbolo da UESB. o nome da universidade, do colegiado e da disciplina, professora e grupo.
Introdução: apresentando o trabalho
Objetivos
Discussão teórica
Considerações finais
Bibliografia.
A análise de dados irá permitir apontar quais concepções existem entre os professores sobre avaliação da aprendizagem na educaçãi infantil e anos iniciais e como as práticas acontecem, as considerações devem apontar quais conclusões foram tiradas pelo grupo.
maiores esclarecimentos favor solciita.
Abraços.

Aula do dia 26/11/2008 transferida para 02/11/2008

Prezados alunos e alunas.
Combinei com o professor Marcos Salviano, que hoje ele dará aula no meu lugar e esta aula de hoje será transferida para terça que vem no horário da aula dele.
Sendo assim ,na segunda entregarei o resultado do instrumento de avaliação da II Unidade e começaremos a apresentar o resultado dos nossos trabalhos qu iremos concluir na terça feira, no horário da aula do professor Marco Salviano.
Com a entrega dos resultados finais no dia 08/12/2008 e a final no dia 10/12/2008.
Favor avisar a quem não lê o blog, e aos alunos da 2a chamada que a mesma acontecerá hoje a partir das 18:40 na sala da assessoria.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Leiam é importante. porém os cursos de Pedagogia não são os únicos a formar professores no Brasil


FW: [educacaoparaopensar] Fábrica de maus professores (Entrevista de Eunice Durhan a Veja)‏

Entrevista: Eunice DurhamFábrica de maus professoresUma das maiores especialistas em ensino superiorbrasileiro, a antropóloga não tem dúvida: os cursos de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolasMonica Weinberg
Edu Lopes
"Os cursos de pedagogia desprezam a prática da sala de aula e supervalorizam teorias supostamente mais nobres. Os alunos saem de lá sem saber ensinar"Hoje há poucos estudiosos empenhados em produzir pesquisa de bom nível sobre a universidade brasileira. Entre eles, a antropóloga Eunice Durham, 75 anos, vinte dos quais dedicados ao tema, tem o mérito de tratar do assunto com rara objetividade. Seu trabalho representa um avanço, também, porque mostra, com clareza, como as universidades têm relação direta com a má qualidade do ensino oferecido nas escolas do país. Ela diz: "Os cursos de pedagogia são incapazes de formar bons professores". Ex-secretária de política educacional do Ministério da Educação (MEC) no governo Fernando Henrique, Eunice é do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas, da Universidade de São Paulo – onde ingressou como professora há cinqüenta anos.Sua pesquisa mostra que as faculdades de pedagogia estão na raiz do mau ensino nas escolas brasileiras. Como?As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de fazer o básico, entrar na sala de aula e ensinar a matéria. Mais grave ainda, muitos desses profissionais revelam limitações elementares: não conseguem escrever sem cometer erros de ortografia simples nem expor conceitos científicos de média complexidade. Chegam aos cursos de pedagogia com deficiências pedestres e saem de lá sem ter se livrado delas. Minha pesquisa aponta as causas. A primeira, sem dúvida, é a mentalidade da universidade, que supervaloriza a teoria e menospreza a prática. Segundo essa corrente acadêmica em vigor, o trabalho concreto em sala de aula é inferior a reflexões supostamente mais nobres. Essa filosofia é assumida abertamente pelas faculdades de pedagogia?O objetivo declarado dos cursos é ensinar os candidatos a professor a aplicar conhecimentos filosóficos, antropológicos, históricos e econômicos à educação. Pretensão alheia às necessidades reais das escolas – e absurda diante de estudantes universitários tão pouco escolarizados.O que, exatamente, se ensina aos futuros professores?Fiz uma análise detalhada das diretrizes oficiais para os cursos de pedagogia. Ali é possível constatar, com números, o que já se observa na prática. Entre catorze artigos, catorze parágrafos e 38 incisos, apenas dois itens se referem ao trabalho do professor em sala de aula. Esse parece um assunto secundário, menos relevante do que a ideologia atrasada que domina as faculdades de pedagogia.Como essa ideologia se manifesta?Por exemplo, na bibliografia adotada nesses cursos, circunscrita a autores da esquerda pedagógica. Eles confundem pensamento crítico com falar mal do governo ou do capitalismo. Não passam de manuais com uma visão simplificada, e por vezes preconceituosa, do mundo. O mesmo tom aparece nos programas dos cursos, que eu ajudo a analisar no Conselho Nacional de Educação. Perdi as contas de quantas vezes estive diante da palavra dialética, que, não há dúvida, a maioria das pessoas inclui sem saber do que se trata. Em vez de aprenderem a dar aula, os aspirantes a professor são expostos a uma coleção de jargões. Tudo precisa ser democrático, participativo, dialógico e, naturalmente, decidido em assembléia. Quais os efeitos disso na escola?Quando chegam às escolas para ensinar, muitos dos novatos apenas repetem esses bordões. Eles não sabem nem como começar a executar suas tarefas mais básicas. A situação se agrava com o fato de os professores, de modo geral, não admitirem o óbvio: o ensino no Brasil é ainda tão ruim, em parte, porque eles próprios não estão preparados para desempenhar a função.Por que os professores são tão pouco autocríticos?Eles são corporativistas ao extremo. Podem até estar cientes do baixo nível do ensino no país, mas costumam atribuir o fiasco a fatores externos, como o fato de o governo não lhes prover a formação necessária e de eles ganharem pouco. É um cenário preocupante. Os professores se eximem da culpa pelo mau ensino – e, conseqüentemente, da responsabilidade. Nos sindicatos, todo esse corporativismo se exacerba. Como os sindicatos prejudicam a sala de aula?Está suficientemente claro que a ação fundamental desses movimentos é garantir direitos corporativos, e não o bom ensino. Entenda-se por isso: lutar por greves, aumentos de salário e faltas ao trabalho sem nenhuma espécie de punição. O absenteísmo dos professores é, afinal, uma das pragas da escola pública brasileira. O índice de ausências é escandaloso. Um professor falta, em média, um mês de trabalho por ano e, o pior, não perde um centavo por isso. Cenário de atraso num país em que é urgente fazer a educação avançar. Combater o corporativismo dos professores e aprimorar os cursos de pedagogia, portanto, são duas medidas essenciais à melhora dos indicadores de ensino. A senhora estende suas críticas ao restante da universidade pública?Há dois fenômenos distintos nas instituições públicas. O primeiro é o dos cursos de pós-graduação nas áreas de ciências exatas, que, embora ainda atrás daqueles oferecidos em países desenvolvidos, estão sendo capazes de fazer o que é esperado deles: absorver novos conhecimentos, conseguir aplicá-los e contribuir para sua evolução. Nessas áreas, começa a surgir uma relação mais estreita entre as universidades e o mercado de trabalho. Algo que, segundo já foi suficientemente mensurado, é necessário ao avanço de qualquer país. A outra realidade da universidade pública a que me refiro é a das ciências humanas. Área que hoje, no Brasil, está prejudicada pela ideologia e pelo excesso de críticas vazias. Nada disso contribui para elevar o nível da pesquisa acadêmica. Um estudo da OCDE (organização que reúne os países mais industrializados) mostra que o custo de um universitário no Brasil está entre os mais altos do mundo – e o país responde por apenas 2% das citações nas melhores revistas científicas. Como a senhora explica essa ineficiência?Sem dúvida, poderíamos fazer o mesmo, ou mais, sem consumir tanto dinheiro do governo. O problema é que as universidades públicas brasileiras são pessimamente administradas. Sua versão de democracia, profundamente assembleísta, só ajuda a aumentar a burocracia e os gastos públicos. Essa é uma situação que piorou, sobretudo, no período de abertura política, na década de 80, quando, na universidade, democratização se tornou sinônimo de formação de conselhos e multiplicação de instâncias. Na prática, tantas são as alçadas e as exigências burocráticas que, parece inverossímil, um pesquisador com uma boa quantia de dinheiro na mão passa mais tempo envolvido com prestação de contas do que com sua investigação científica. Para agravar a situação, os maus profissionais não podem ser demitidos. Defino a universidade pública como a antítese de uma empresa bem montada. Muita gente defende a expansão das universidades públicas. E a senhora?Sou contra. Nos países onde o ensino superior funciona, apenas um grupo reduzido de instituições concentra a maior parte da pesquisa acadêmica, e as demais miram, basicamente, os cursos de graduação. O Brasil, ao contrário, sempre volta à idéia de expandir esse modelo de universidade. É um erro. Estou convicta de que já temos faculdades públicas em número suficiente para atender aqueles alunos que podem de fato vir a se tornar Ph.Ds. ou profissionais altamente qualificados. Estes são, naturalmente, uma minoria. Isso não tem nada a ver com o fato de o Brasil ser uma nação em desenvolvimento. É exatamente assim nos outros países.As faculdades particulares são uma boa opção para os outros estudantes?Freqüentemente, não. Aqui vale a pena chamar a atenção para um ponto: os cursos técnicos de ensino superior, ainda desconhecidos da maioria dos brasileiros, formam gente mais capacitada para o mercado de trabalho do que uma faculdade particular de ensino ruim. Esses cursos são mais curtos e menos pretensiosos, mas conseguem algo que muita universidade não faz: preparar para o mercado de trabalho. É estranho como, no meio acadêmico, uma formação voltada para as necessidades das empresas ainda soa como pecado. As universidades dizem, sem nenhum constrangimento, preferir "formar cidadãos". Cabe perguntar: o que o cidadão vai fazer da vida se ele não puder se inserir no mercado de trabalho? Nos Estados Unidos, cerca de 60% dos alunos freqüentam essas escolas técnicas. No Brasil, são apenas 9%. Por quê?Sempre houve preconceito no Brasil em relação a qualquer coisa que lembrasse o trabalho manual, caso desses cursos. Vejo, no entanto, uma melhora no conceito que se tem das escolas técnicas, o que se manifesta no aumento da procura. O fato concreto é que elas têm conseguido se adaptar às demandas reais da economia. Daí 95% das pessoas, em média, saírem formadas com emprego garantido. O mercado, afinal, não precisa apenas de pessoas pós-graduadas em letras que sejam peritas em crítica literária ou de estatísticos aptos a desenvolver grandes sistemas. É simples, mas só o Brasil, vítima de certa arrogância, parece ainda não ter entendido a lição. Faculdades particulares de baixa qualidade são, então, pura perda de tempo?Essas faculdades têm o foco nos estudantes menos escolarizados – daí serem tão ineficientes. O objetivo número 1 é manter o aluno pagante. Que ninguém espere entrar numa faculdade de mau ensino e concorrer a um bom emprego, porque o mercado brasileiro já sabe discernir as coisas. É notório que tais instituições formam os piores estudantes para se prestar às ocupações mais medíocres. Mas cabe observar que, mesmo mal formados, esses jovens levam vantagem sobre os outros que jamais pisaram numa universidade, ainda que tenham aprendido muito pouco em sala de aula. A lógica é típica de países em desenvolvimento, como o Brasil.Por que num país em desenvolvimento o diploma universitário, mesmo sendo de um curso ruim, tem tanto valor?No Brasil, ao contrário do que ocorre em nações mais ricas, o diploma de ensino superior possui um valor independente da qualidade. Quem tem vale mais no mercado. É a realidade de um país onde a maioria dos jovens está ainda fora da universidade e o diploma ganha peso pela raridade. Numa seleção de emprego, entre dois candidatos parecidos, uma empresa vai dar preferência, naturalmente, ao que conseguiu chegar ao ensino superior. Mas é preciso que se repita: eles servirão a uma classe de empregos bem medíocres – jamais estarão na disputa pelas melhores vagas ofertadas no mercado de trabalho. A tendência é que o mercado se encarregue de eliminar as faculdades ruins?A experiência mostra que, conforme a população se torna mais escolarizada e o mercado de trabalho mais exigente, as faculdades ruins passam a ser menos procuradas e uma parte delas acaba desaparecendo do mapa. Isso já foi comprovado num levantamento feito com base no antigo Provão. Ao jogar luz nas instituições que haviam acumulado notas vermelhas, o exame contribuiu decisivamente para o seu fracasso. O fato de o MEC intervir num curso que, testado mais de uma vez, não apresente sinais de melhora também é uma medida sensata. O mau ensino, afinal, é um grande desserviço. A senhora fecharia as faculdades de pedagogia se pudesse?Acho que elas precisam ser inteiramente reformuladas. Repensadas do zero mesmo. Não é preciso ir tão longe para entender por quê. Basta consultar os rankings internacionais de ensino. Neles, o Brasil chama atenção por uma razão para lá de negativa. Está sempre entre os piores países do mundo em educação.

domingo, 23 de novembro de 2008


Será que alguém se reconhece nesse tremilique todo.

Ficou tremida mas dá para vê o pessoal.

Aqui tem mais, turma grande agradável, participativa, bom estar convivendo, estudando e aprendendo com vocês.
Estes cartazes não são nossos...mas a galera ai é da turma que tem discutido muito sobre avaliação. Estamos desconstruindo paradigmas e tentado construir novas referências.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Para melhor esclarecer...

A avaliação não é somativa porque classifica pura e simplesmente através de uma nota, ela é somativa, porque ao final de um trabalho você pode determinar o resultado ou a soma da qualidade do trabalho desenvolvido. Utilizando-se deste resultado para ressignificar o currículo, o programa ou o trabalho do professor.

Avaliação Somativa - Professor Luckesi

Faz sentido, no contexto da avaliação, servi-nos do termo "avaliação somativa"?
Resposta: Cipriano Carlos LuckesiO pesquisador que utilizou as denominações --- avaliação diagnóstica, formativa e somativa --- foi Benjamin Bloom.
Por avaliação diagnóstica, ele compreendeu a investigação das razões dos fracassos na prática educativa em qualquer momento do seu percurso (início, meio e fim); por formativa, ele compreendeu a prática avaliativa realizada enquanto uma atividade se executa; ela subsidiaria a "formação" (construção) dos resultados; por avaliação somativa, ele compreendeu a avaliação final, que permite uma certificação da atividade, expressando, de certa forma, sua validação (seria um ajuizamento final sobre a atividade, tendo por base os seus resultados). No caso, do estudante individual, seria a sua aprovação frente aos resultados obtidos, por exemplo, numa prova final ou numa média final decorrente de várias de notas.
Para mim, qualquer prática avaliativa é diagnóstica, ocorra em que momento for da ação, no sentido de que toda prática avaliativa tem dois pontos básicos --- (1) investigar sobre o desempenho de alguma coisa, projeto, instituição ou pessoa (o que está ocorrendo e as razões pelas quais o que está ocorrendo, está ocorrendo), atribuindo-lhe uma qualidade, e, (2) em segundo lugar, proceder uma intervenção, tendo em vista o redirecionamento da ação, instituição ou pessoa (se necessário) e, conseqüentemente, a obtenção dos resultados colimados.
Se efetivamente construímos os resultados, ao longo de nossa ação, eles sempre serão satisfatórios, na medida em que foram construídos. Assim sendo, os resultados finais a que chegamos pela nossa ação serão os "somativos" (para usar a linguagem de Bloom) e, conseqüentemente, base para uma nova ação.
Acredito que não seria necessário servir-nos do termo "avaliação somativa" para expressar a qualidade dos resultados finais. A palavra somativa, implica em "somar", o que dá a idéia de partes que se somam para formar um todo. E, então, desse modo, voltamos a velha idéia das médias no contexto dos exames escolares. Acredito que o termo "somativo", do modo como é compreendido, tem a ver ainda com a tradição dos exames, ou seja, implica na necessidade de uma classificação final.
Pessoalmente, eu denominaria "resultados finais" de uma ação, mas não de "avaliação somativa". Esses resultados sempre serão positivos se efetivamente foram construídos como os resultados desejados.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Para vocês...


O que importa na vida não é o ponto de partida,
mas a caminhada.
Caminhando e semeando,
no fim terás o que colher.”

(Cora Coralina)

Valeu a pena?

Estamos chegando a reta final do semestre, até agora lá se vão três meses de convivência a pergunta inicial se desbobra em mais algumas:
1) O que fica sobre a avaliação da aprendizagem?
2) É possível desenvolver práticas avaliativas que contribuam na formação do aluno?
3) A disciplina se configurou como importante para a sua formação/
4) E a relação com a professora foi interessante ou poderia ser melhor?
Porque pergunto? porque preciso dessas respostas para prosseguir.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mudando um pouco de assunto mas continuando na mesma...

Tenho falado nestes últimos meses sobre a complexidade e a polissêmia da avaliação como diz Dias Sobrinho(2000) campo dificil de definir e que não é de propriedade de nenhuma área ou disciplina especifica, sabemos ou estamos aprendendo(fica melhor) que avaliar por sua complexidade e importância não pode ser ignorada dentro do contexto educacional nem do contexto da sala de aula, no entanto ampliando esta discussão penso ser importante destacar a formação de professores e o papel da instrumentalização desses mesmos professores, estamos há anos denunciando as práticas ultrapassadas e o caráter medieval que a escola mantém, no entanto, esquecemos de tratar de questões importantes que seria como formar professores que diferentemente da perspectiva da racionalidade técnica( ou seja repetir modelos ou receitas prontas) tenha uma perspectiva de saberes relacionados a uma postura não de instrumentação puramente, mas de fundamentação? Não tem sido fácil compreendermos como o professor se forma, quais os saberes que constroi na formação inicial e de como realmente constituir uma formação continuada que realmente seja capaz de auxiliar na prática dos professores. Entendemos que a avaliação da educação proposta pelo MEC, tem procurado estas respostas, porém não tem cumprido este papel ainda e principalmente por manter uma concepção de avaliação meramente classificatória e punitiva, tem se mantido o exame, a constatação do diagnóstico e diferentemente do propósito que a avaliação deva assumir, encerra-se nesse momento.
Enfim esta discussão é ampla e aqui se inicia a tentativa de buscarmos entender e aprender mais sobre este tema, aguardo uma posição de vocês...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Traduzindo:
E quem não tiver entendido que levante a mão.
Vamos Manolito,o que não entendeu?
Desde março até agora, nada!

Compex - de 09 a 13/11/2008 - esclarecimentos

Prezados alunos, em virtude da realização do COMPEX, não teremos aulas no período do referido evento.
Aproveitem para estudarem os textos sobre a avaliação formativa e somativa.
Boa semana e bom evento.
Abraços a todos e todas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Os tipos de Avaliação da Aprendizagem

As discussões sobre avaliação da aprendizagem, tem revelado na maioria dos estudos os problemas relacionados com uma aplicação indevida dos tipos e modelos de avaliação, que utiliza o modelo dos exames (luckesi 20030 e resumem às funções de classificar e promover os alunos.
Se buscarmos os tipos de avaliação, inicialmente proposto por Scriven(1967) e reutilizados por Bloom(1983) encontramos alternativa para estas funções que há tempos vem sendo denunciadas e utilizadas pelo sistema educativo.
Nos três tipos de avaliação propostos por Bloom, a diagnóstica, a formativa e a somativa, encontramos três funções específicas para cada um, que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilização da avaliação da aprendizagem de maneira mais racional e útil.
Para a avaliação diagnóstica - a função é de diagnósticar o que se sabe e o que se precisa saber, importante ressaltar que antes de qualquer introdução a uma unidade de estudo, e não somente no início do ano letivo.
Para a avaliação formativa - a função é de controle - controle do processo de ensino e de aprendizagem, controle da evolução do aluno. E principalmente a função de informação aos sujeitos de como anda esse processo.
Para a avaliação somativa - teríamos na visão de Scriven a somatória do estudo, o resultado do que foi útil, dentro do currículo, o que podeira ser utilizado, ou descartado, ja para Bloom, seria o momento de classificação do aluno, já que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em níveis e que promove o avanço ou a retenção do aluno mediante o alcance ou não dos objetivos propostos.
Por fim, compreender os tipos e as funções promovem a realização de uma prática avaliativa, mais significativa e útil.