A todos aqueles que estudam avaliação

Gostaria de agradecer a passagem por aqui e dizer a todos que sejam bem-vindos.
Aproveito para pedir que cada um possa compartilhar comigo as suas dúvidas, certezas e questionamentos sobre o tema, para que possamos, como diz o Professor Luckesi, estabelecer um grupo de estudos e análise sobre a avaliação, na tentativa de vencermos modelos há tempos superados.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

Considerações finais

Queridos alunos e alunas do 6o semestre do curso de Pedagogia da disciplina Avaliação da Aprendizagem, chegamos ao final de uma etapa que espero tenha sido o início de estudos e reflexão constante sobre o papel da avaliação no processo de ensino-aprendizagem.
Podemos falar do quanto foi proveitoso esta convivência e espero encontrar com vocês sempre.
Abraços a todos e a todas.
OBS 1 .: Assim que Albérico me entregar o vídeo e as fotos estarei postando com os comentários apresentados por vocês na comunicação oral sobre a pesquisa realizada na escola da educação infantil e séries iniciais.
OBS 2.; Os alunos que realizaram a discussão teórica favor entregar o mais rápido possível o trabalho, preciso falar com Glauciele , Ivina e Valdirene. favor procurarem por mim na assessoria que Cynara tem um recado para vocês.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Algumas considerações sobre o trabalho do V Semestre - O planejamento: concepção e prática dos professores da educação infantil e series iniciais.


O ato de planejar na educação tem que ser inerente a ação docente, não podemos improvisar no momento em que a educação formal tem princípios e finalidades pré-determinadas.

Com o propósito de observar e analisar a prática de planejamento na educação infantil, (o a 11 anos) os alunos e alunas do V Semestre de Pedagogia realiazaram uma pesquisa para identificar quais as concepções e como era realizada a prática de planejamento nesse nível de ensino. Apresentamos agora algumas conclusões obtidas pelos alunos e alunas:

O planejamento aparece como algo essencial e que existe em algumas escolas, sendo para muitos o norte da ação docente.Alegam no entanto, que a diversidade do conhecimento entre os alunos, que não tem o mesmo nível de aprendizagem dificulta o como planejar, já que apontam que numa mesma aula teriam que planejar vários tipos de atividades para um mesmo assunto.

Outro ponto se resume a carga horária dos professores e o fato de não trabalharem somente em uma escola, o que não permite um trabalho coletivo, resultando em um planejamento individualizado com cada um fazendo o seu próprio planejamento.

Para os alunos e alunas nas suas considerações, os professores tem conhecimento sobre o que é planejamento e a sua utilidade, porém estes discursos e este conhecimento não está conectado a prática cotidiana desses professores.

Ainda apotaram que para alguns professores não é levado como algo essencial e existe um despreparo e um descaso com o tema por parte destes mesmos professores.

Conluindo o planejamento aparece na sua maioria como algo essencial, mas como a maioria das escolas não tem o Projeto Pedagógico, a relação entre teoria e prática se consitui como algo dificil de acontecer.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Voltemos a falar de avaliação

Estes últimos dias as discussões se voltaram para outros temas e para um pouco da riqueza que foi trabalhar com as turmas do V e VI semestres de Pedagogia da UESB - Campus de Jequié. Mas percisamos discutir novamente a avaliação da aprendizagem, e a partir de agora vamos falar um pouco sobre avaliação na Educação Infantil( estendendo a perspectiva para alunos entre 0 e 11 anos), vou evitar separar em ed. infantil e sérieis ou seriam anos iniciais do Ensino Fundamental. E falar da perspectiva de avaliar a aprendizagem de crianças.
Brevemente estarei postando algumas considerações sobre este tema.

domingo, 30 de novembro de 2008

Bom domingo

Eating Pie Hoje é domingo, dia de folga, aproveitem para descansar e estudar.
abraços e até amanhã às 19:00 horas.







sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A apresentação dos trabalhos.

Bem gente, se vocês acreditam que o trabalho ainda não está pronto para a apresentação de segunda feira, fica para a próxima semana, 8 e 10 de dezembro.Na segunda e na terça, da semana que vem a gente conclui algumas discussões sobre avaliação.
Fica acertado assim, afinal a realização do trabalho e a sua avaliação através das apresentações, não se constitui como algo finalizador do processo, mas sim como um meio de obter os resultados de um trabalho realizado ao longo de um semestre.
Cácia Rehem

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Quanto ao trabalho e a segunda chamada...

A segunda chamada fica para segunda eira mesma, eu ia postar aqui, mas não seria justo com quem fez presencial.
O trabalho será a apresentação de um painél conforme modelo abaixo:

Largura: 90 cm
Altura: 1 metro
O cabeçalho deve constar o simbolo da UESB. o nome da universidade, do colegiado e da disciplina, professora e grupo.
Introdução: apresentando o trabalho
Objetivos
Discussão teórica
Considerações finais
Bibliografia.
A análise de dados irá permitir apontar quais concepções existem entre os professores sobre avaliação da aprendizagem na educaçãi infantil e anos iniciais e como as práticas acontecem, as considerações devem apontar quais conclusões foram tiradas pelo grupo.
maiores esclarecimentos favor solciita.
Abraços.

Aula do dia 26/11/2008 transferida para 02/11/2008

Prezados alunos e alunas.
Combinei com o professor Marcos Salviano, que hoje ele dará aula no meu lugar e esta aula de hoje será transferida para terça que vem no horário da aula dele.
Sendo assim ,na segunda entregarei o resultado do instrumento de avaliação da II Unidade e começaremos a apresentar o resultado dos nossos trabalhos qu iremos concluir na terça feira, no horário da aula do professor Marco Salviano.
Com a entrega dos resultados finais no dia 08/12/2008 e a final no dia 10/12/2008.
Favor avisar a quem não lê o blog, e aos alunos da 2a chamada que a mesma acontecerá hoje a partir das 18:40 na sala da assessoria.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Leiam é importante. porém os cursos de Pedagogia não são os únicos a formar professores no Brasil


FW: [educacaoparaopensar] Fábrica de maus professores (Entrevista de Eunice Durhan a Veja)‏

Entrevista: Eunice DurhamFábrica de maus professoresUma das maiores especialistas em ensino superiorbrasileiro, a antropóloga não tem dúvida: os cursos de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolasMonica Weinberg
Edu Lopes
"Os cursos de pedagogia desprezam a prática da sala de aula e supervalorizam teorias supostamente mais nobres. Os alunos saem de lá sem saber ensinar"Hoje há poucos estudiosos empenhados em produzir pesquisa de bom nível sobre a universidade brasileira. Entre eles, a antropóloga Eunice Durham, 75 anos, vinte dos quais dedicados ao tema, tem o mérito de tratar do assunto com rara objetividade. Seu trabalho representa um avanço, também, porque mostra, com clareza, como as universidades têm relação direta com a má qualidade do ensino oferecido nas escolas do país. Ela diz: "Os cursos de pedagogia são incapazes de formar bons professores". Ex-secretária de política educacional do Ministério da Educação (MEC) no governo Fernando Henrique, Eunice é do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas, da Universidade de São Paulo – onde ingressou como professora há cinqüenta anos.Sua pesquisa mostra que as faculdades de pedagogia estão na raiz do mau ensino nas escolas brasileiras. Como?As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de fazer o básico, entrar na sala de aula e ensinar a matéria. Mais grave ainda, muitos desses profissionais revelam limitações elementares: não conseguem escrever sem cometer erros de ortografia simples nem expor conceitos científicos de média complexidade. Chegam aos cursos de pedagogia com deficiências pedestres e saem de lá sem ter se livrado delas. Minha pesquisa aponta as causas. A primeira, sem dúvida, é a mentalidade da universidade, que supervaloriza a teoria e menospreza a prática. Segundo essa corrente acadêmica em vigor, o trabalho concreto em sala de aula é inferior a reflexões supostamente mais nobres. Essa filosofia é assumida abertamente pelas faculdades de pedagogia?O objetivo declarado dos cursos é ensinar os candidatos a professor a aplicar conhecimentos filosóficos, antropológicos, históricos e econômicos à educação. Pretensão alheia às necessidades reais das escolas – e absurda diante de estudantes universitários tão pouco escolarizados.O que, exatamente, se ensina aos futuros professores?Fiz uma análise detalhada das diretrizes oficiais para os cursos de pedagogia. Ali é possível constatar, com números, o que já se observa na prática. Entre catorze artigos, catorze parágrafos e 38 incisos, apenas dois itens se referem ao trabalho do professor em sala de aula. Esse parece um assunto secundário, menos relevante do que a ideologia atrasada que domina as faculdades de pedagogia.Como essa ideologia se manifesta?Por exemplo, na bibliografia adotada nesses cursos, circunscrita a autores da esquerda pedagógica. Eles confundem pensamento crítico com falar mal do governo ou do capitalismo. Não passam de manuais com uma visão simplificada, e por vezes preconceituosa, do mundo. O mesmo tom aparece nos programas dos cursos, que eu ajudo a analisar no Conselho Nacional de Educação. Perdi as contas de quantas vezes estive diante da palavra dialética, que, não há dúvida, a maioria das pessoas inclui sem saber do que se trata. Em vez de aprenderem a dar aula, os aspirantes a professor são expostos a uma coleção de jargões. Tudo precisa ser democrático, participativo, dialógico e, naturalmente, decidido em assembléia. Quais os efeitos disso na escola?Quando chegam às escolas para ensinar, muitos dos novatos apenas repetem esses bordões. Eles não sabem nem como começar a executar suas tarefas mais básicas. A situação se agrava com o fato de os professores, de modo geral, não admitirem o óbvio: o ensino no Brasil é ainda tão ruim, em parte, porque eles próprios não estão preparados para desempenhar a função.Por que os professores são tão pouco autocríticos?Eles são corporativistas ao extremo. Podem até estar cientes do baixo nível do ensino no país, mas costumam atribuir o fiasco a fatores externos, como o fato de o governo não lhes prover a formação necessária e de eles ganharem pouco. É um cenário preocupante. Os professores se eximem da culpa pelo mau ensino – e, conseqüentemente, da responsabilidade. Nos sindicatos, todo esse corporativismo se exacerba. Como os sindicatos prejudicam a sala de aula?Está suficientemente claro que a ação fundamental desses movimentos é garantir direitos corporativos, e não o bom ensino. Entenda-se por isso: lutar por greves, aumentos de salário e faltas ao trabalho sem nenhuma espécie de punição. O absenteísmo dos professores é, afinal, uma das pragas da escola pública brasileira. O índice de ausências é escandaloso. Um professor falta, em média, um mês de trabalho por ano e, o pior, não perde um centavo por isso. Cenário de atraso num país em que é urgente fazer a educação avançar. Combater o corporativismo dos professores e aprimorar os cursos de pedagogia, portanto, são duas medidas essenciais à melhora dos indicadores de ensino. A senhora estende suas críticas ao restante da universidade pública?Há dois fenômenos distintos nas instituições públicas. O primeiro é o dos cursos de pós-graduação nas áreas de ciências exatas, que, embora ainda atrás daqueles oferecidos em países desenvolvidos, estão sendo capazes de fazer o que é esperado deles: absorver novos conhecimentos, conseguir aplicá-los e contribuir para sua evolução. Nessas áreas, começa a surgir uma relação mais estreita entre as universidades e o mercado de trabalho. Algo que, segundo já foi suficientemente mensurado, é necessário ao avanço de qualquer país. A outra realidade da universidade pública a que me refiro é a das ciências humanas. Área que hoje, no Brasil, está prejudicada pela ideologia e pelo excesso de críticas vazias. Nada disso contribui para elevar o nível da pesquisa acadêmica. Um estudo da OCDE (organização que reúne os países mais industrializados) mostra que o custo de um universitário no Brasil está entre os mais altos do mundo – e o país responde por apenas 2% das citações nas melhores revistas científicas. Como a senhora explica essa ineficiência?Sem dúvida, poderíamos fazer o mesmo, ou mais, sem consumir tanto dinheiro do governo. O problema é que as universidades públicas brasileiras são pessimamente administradas. Sua versão de democracia, profundamente assembleísta, só ajuda a aumentar a burocracia e os gastos públicos. Essa é uma situação que piorou, sobretudo, no período de abertura política, na década de 80, quando, na universidade, democratização se tornou sinônimo de formação de conselhos e multiplicação de instâncias. Na prática, tantas são as alçadas e as exigências burocráticas que, parece inverossímil, um pesquisador com uma boa quantia de dinheiro na mão passa mais tempo envolvido com prestação de contas do que com sua investigação científica. Para agravar a situação, os maus profissionais não podem ser demitidos. Defino a universidade pública como a antítese de uma empresa bem montada. Muita gente defende a expansão das universidades públicas. E a senhora?Sou contra. Nos países onde o ensino superior funciona, apenas um grupo reduzido de instituições concentra a maior parte da pesquisa acadêmica, e as demais miram, basicamente, os cursos de graduação. O Brasil, ao contrário, sempre volta à idéia de expandir esse modelo de universidade. É um erro. Estou convicta de que já temos faculdades públicas em número suficiente para atender aqueles alunos que podem de fato vir a se tornar Ph.Ds. ou profissionais altamente qualificados. Estes são, naturalmente, uma minoria. Isso não tem nada a ver com o fato de o Brasil ser uma nação em desenvolvimento. É exatamente assim nos outros países.As faculdades particulares são uma boa opção para os outros estudantes?Freqüentemente, não. Aqui vale a pena chamar a atenção para um ponto: os cursos técnicos de ensino superior, ainda desconhecidos da maioria dos brasileiros, formam gente mais capacitada para o mercado de trabalho do que uma faculdade particular de ensino ruim. Esses cursos são mais curtos e menos pretensiosos, mas conseguem algo que muita universidade não faz: preparar para o mercado de trabalho. É estranho como, no meio acadêmico, uma formação voltada para as necessidades das empresas ainda soa como pecado. As universidades dizem, sem nenhum constrangimento, preferir "formar cidadãos". Cabe perguntar: o que o cidadão vai fazer da vida se ele não puder se inserir no mercado de trabalho? Nos Estados Unidos, cerca de 60% dos alunos freqüentam essas escolas técnicas. No Brasil, são apenas 9%. Por quê?Sempre houve preconceito no Brasil em relação a qualquer coisa que lembrasse o trabalho manual, caso desses cursos. Vejo, no entanto, uma melhora no conceito que se tem das escolas técnicas, o que se manifesta no aumento da procura. O fato concreto é que elas têm conseguido se adaptar às demandas reais da economia. Daí 95% das pessoas, em média, saírem formadas com emprego garantido. O mercado, afinal, não precisa apenas de pessoas pós-graduadas em letras que sejam peritas em crítica literária ou de estatísticos aptos a desenvolver grandes sistemas. É simples, mas só o Brasil, vítima de certa arrogância, parece ainda não ter entendido a lição. Faculdades particulares de baixa qualidade são, então, pura perda de tempo?Essas faculdades têm o foco nos estudantes menos escolarizados – daí serem tão ineficientes. O objetivo número 1 é manter o aluno pagante. Que ninguém espere entrar numa faculdade de mau ensino e concorrer a um bom emprego, porque o mercado brasileiro já sabe discernir as coisas. É notório que tais instituições formam os piores estudantes para se prestar às ocupações mais medíocres. Mas cabe observar que, mesmo mal formados, esses jovens levam vantagem sobre os outros que jamais pisaram numa universidade, ainda que tenham aprendido muito pouco em sala de aula. A lógica é típica de países em desenvolvimento, como o Brasil.Por que num país em desenvolvimento o diploma universitário, mesmo sendo de um curso ruim, tem tanto valor?No Brasil, ao contrário do que ocorre em nações mais ricas, o diploma de ensino superior possui um valor independente da qualidade. Quem tem vale mais no mercado. É a realidade de um país onde a maioria dos jovens está ainda fora da universidade e o diploma ganha peso pela raridade. Numa seleção de emprego, entre dois candidatos parecidos, uma empresa vai dar preferência, naturalmente, ao que conseguiu chegar ao ensino superior. Mas é preciso que se repita: eles servirão a uma classe de empregos bem medíocres – jamais estarão na disputa pelas melhores vagas ofertadas no mercado de trabalho. A tendência é que o mercado se encarregue de eliminar as faculdades ruins?A experiência mostra que, conforme a população se torna mais escolarizada e o mercado de trabalho mais exigente, as faculdades ruins passam a ser menos procuradas e uma parte delas acaba desaparecendo do mapa. Isso já foi comprovado num levantamento feito com base no antigo Provão. Ao jogar luz nas instituições que haviam acumulado notas vermelhas, o exame contribuiu decisivamente para o seu fracasso. O fato de o MEC intervir num curso que, testado mais de uma vez, não apresente sinais de melhora também é uma medida sensata. O mau ensino, afinal, é um grande desserviço. A senhora fecharia as faculdades de pedagogia se pudesse?Acho que elas precisam ser inteiramente reformuladas. Repensadas do zero mesmo. Não é preciso ir tão longe para entender por quê. Basta consultar os rankings internacionais de ensino. Neles, o Brasil chama atenção por uma razão para lá de negativa. Está sempre entre os piores países do mundo em educação.

domingo, 23 de novembro de 2008


Será que alguém se reconhece nesse tremilique todo.

Ficou tremida mas dá para vê o pessoal.

Aqui tem mais, turma grande agradável, participativa, bom estar convivendo, estudando e aprendendo com vocês.
Estes cartazes não são nossos...mas a galera ai é da turma que tem discutido muito sobre avaliação. Estamos desconstruindo paradigmas e tentado construir novas referências.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Para melhor esclarecer...

A avaliação não é somativa porque classifica pura e simplesmente através de uma nota, ela é somativa, porque ao final de um trabalho você pode determinar o resultado ou a soma da qualidade do trabalho desenvolvido. Utilizando-se deste resultado para ressignificar o currículo, o programa ou o trabalho do professor.

Avaliação Somativa - Professor Luckesi

Faz sentido, no contexto da avaliação, servi-nos do termo "avaliação somativa"?
Resposta: Cipriano Carlos LuckesiO pesquisador que utilizou as denominações --- avaliação diagnóstica, formativa e somativa --- foi Benjamin Bloom.
Por avaliação diagnóstica, ele compreendeu a investigação das razões dos fracassos na prática educativa em qualquer momento do seu percurso (início, meio e fim); por formativa, ele compreendeu a prática avaliativa realizada enquanto uma atividade se executa; ela subsidiaria a "formação" (construção) dos resultados; por avaliação somativa, ele compreendeu a avaliação final, que permite uma certificação da atividade, expressando, de certa forma, sua validação (seria um ajuizamento final sobre a atividade, tendo por base os seus resultados). No caso, do estudante individual, seria a sua aprovação frente aos resultados obtidos, por exemplo, numa prova final ou numa média final decorrente de várias de notas.
Para mim, qualquer prática avaliativa é diagnóstica, ocorra em que momento for da ação, no sentido de que toda prática avaliativa tem dois pontos básicos --- (1) investigar sobre o desempenho de alguma coisa, projeto, instituição ou pessoa (o que está ocorrendo e as razões pelas quais o que está ocorrendo, está ocorrendo), atribuindo-lhe uma qualidade, e, (2) em segundo lugar, proceder uma intervenção, tendo em vista o redirecionamento da ação, instituição ou pessoa (se necessário) e, conseqüentemente, a obtenção dos resultados colimados.
Se efetivamente construímos os resultados, ao longo de nossa ação, eles sempre serão satisfatórios, na medida em que foram construídos. Assim sendo, os resultados finais a que chegamos pela nossa ação serão os "somativos" (para usar a linguagem de Bloom) e, conseqüentemente, base para uma nova ação.
Acredito que não seria necessário servir-nos do termo "avaliação somativa" para expressar a qualidade dos resultados finais. A palavra somativa, implica em "somar", o que dá a idéia de partes que se somam para formar um todo. E, então, desse modo, voltamos a velha idéia das médias no contexto dos exames escolares. Acredito que o termo "somativo", do modo como é compreendido, tem a ver ainda com a tradição dos exames, ou seja, implica na necessidade de uma classificação final.
Pessoalmente, eu denominaria "resultados finais" de uma ação, mas não de "avaliação somativa". Esses resultados sempre serão positivos se efetivamente foram construídos como os resultados desejados.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Para vocês...


O que importa na vida não é o ponto de partida,
mas a caminhada.
Caminhando e semeando,
no fim terás o que colher.”

(Cora Coralina)

Valeu a pena?

Estamos chegando a reta final do semestre, até agora lá se vão três meses de convivência a pergunta inicial se desbobra em mais algumas:
1) O que fica sobre a avaliação da aprendizagem?
2) É possível desenvolver práticas avaliativas que contribuam na formação do aluno?
3) A disciplina se configurou como importante para a sua formação/
4) E a relação com a professora foi interessante ou poderia ser melhor?
Porque pergunto? porque preciso dessas respostas para prosseguir.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mudando um pouco de assunto mas continuando na mesma...

Tenho falado nestes últimos meses sobre a complexidade e a polissêmia da avaliação como diz Dias Sobrinho(2000) campo dificil de definir e que não é de propriedade de nenhuma área ou disciplina especifica, sabemos ou estamos aprendendo(fica melhor) que avaliar por sua complexidade e importância não pode ser ignorada dentro do contexto educacional nem do contexto da sala de aula, no entanto ampliando esta discussão penso ser importante destacar a formação de professores e o papel da instrumentalização desses mesmos professores, estamos há anos denunciando as práticas ultrapassadas e o caráter medieval que a escola mantém, no entanto, esquecemos de tratar de questões importantes que seria como formar professores que diferentemente da perspectiva da racionalidade técnica( ou seja repetir modelos ou receitas prontas) tenha uma perspectiva de saberes relacionados a uma postura não de instrumentação puramente, mas de fundamentação? Não tem sido fácil compreendermos como o professor se forma, quais os saberes que constroi na formação inicial e de como realmente constituir uma formação continuada que realmente seja capaz de auxiliar na prática dos professores. Entendemos que a avaliação da educação proposta pelo MEC, tem procurado estas respostas, porém não tem cumprido este papel ainda e principalmente por manter uma concepção de avaliação meramente classificatória e punitiva, tem se mantido o exame, a constatação do diagnóstico e diferentemente do propósito que a avaliação deva assumir, encerra-se nesse momento.
Enfim esta discussão é ampla e aqui se inicia a tentativa de buscarmos entender e aprender mais sobre este tema, aguardo uma posição de vocês...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Traduzindo:
E quem não tiver entendido que levante a mão.
Vamos Manolito,o que não entendeu?
Desde março até agora, nada!

Compex - de 09 a 13/11/2008 - esclarecimentos

Prezados alunos, em virtude da realização do COMPEX, não teremos aulas no período do referido evento.
Aproveitem para estudarem os textos sobre a avaliação formativa e somativa.
Boa semana e bom evento.
Abraços a todos e todas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Os tipos de Avaliação da Aprendizagem

As discussões sobre avaliação da aprendizagem, tem revelado na maioria dos estudos os problemas relacionados com uma aplicação indevida dos tipos e modelos de avaliação, que utiliza o modelo dos exames (luckesi 20030 e resumem às funções de classificar e promover os alunos.
Se buscarmos os tipos de avaliação, inicialmente proposto por Scriven(1967) e reutilizados por Bloom(1983) encontramos alternativa para estas funções que há tempos vem sendo denunciadas e utilizadas pelo sistema educativo.
Nos três tipos de avaliação propostos por Bloom, a diagnóstica, a formativa e a somativa, encontramos três funções específicas para cada um, que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilização da avaliação da aprendizagem de maneira mais racional e útil.
Para a avaliação diagnóstica - a função é de diagnósticar o que se sabe e o que se precisa saber, importante ressaltar que antes de qualquer introdução a uma unidade de estudo, e não somente no início do ano letivo.
Para a avaliação formativa - a função é de controle - controle do processo de ensino e de aprendizagem, controle da evolução do aluno. E principalmente a função de informação aos sujeitos de como anda esse processo.
Para a avaliação somativa - teríamos na visão de Scriven a somatória do estudo, o resultado do que foi útil, dentro do currículo, o que podeira ser utilizado, ou descartado, ja para Bloom, seria o momento de classificação do aluno, já que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em níveis e que promove o avanço ou a retenção do aluno mediante o alcance ou não dos objetivos propostos.
Por fim, compreender os tipos e as funções promovem a realização de uma prática avaliativa, mais significativa e útil.

domingo, 26 de outubro de 2008

Não desanimem, favor estudar os textos, que segunda-feira (dia três) estaremos novamente nos encontrando para continuar o nosso trabalho sobre avaliação da aprendizagem.
Abraços a todos e boa semana.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Os dilemas de quem avalia e de quem é avaliado...

Se avaliar é tarefa do professor e ser avaliado tarefa do aluno...onde estão os dilemas? Se fosse assim tão simples, não perderíamos horas e horas de sono, tentanto entender como avaliar? para que avaliar?
Os dilemas enfretandos por nós professores se constituem no momento em que passamos a entender a importância da utilização da avaliação no processo de ensino e aprendizagem.
Alguns dilemas:
O que ensinamos é possível de ser avaliado? .
Quais instrumentos são mais adequados?
É possível permitir ao aluno rever os seus erros e corrigí-los antes de classificá-lo?
O adulto(aluno do ensino superior) precisa ser orientado quando a sua relaçao com a aprendizagem?
É possível utilizar a avaliação para acompanhar e orientar a formação do aluno, sem a pura intenção de aprová-lo ou reprová-lo?
Quanto aos dilemas de quem é avaliado, tenho encontrado alguns na relação direta com os alunos da disciplina avaliação da aprendizagem:
Para que sou avaliado?
O que devo estudar para realizar um isntrumento de coletas de dados?
O trabalho em grupo, para atribuição nota, me informa sobre o conhecido adquirido nas disciplinas?
Qual o papel da avaliação na universidade?
Enfim estes são alguns vivenciados e relacionados por mim e vocês acrescentam mais alguns?

Avaliação Formativa

A avaliação formativa, segundo Bloom(1983), termo emprestado de Scriven (1967) apresenta a função de controle do processo de ensino-aprendizagem, apóa a análise do texto em questão o aluno(a) deverá apresentar:
as caracteristicas;
o conceito
as principais funções;
a sua utilização.

E apresentar as considerações pessoais sobre a utilidade da avaliação formativa no sistema educacional.

Avaliação para fins de dianóstico e de determinação do ponto de partida

Após a análise deste texto, os alunos deverão apresentar as caracteristicas e os objetivos da avaliação inicial ou diagnóstica, observando quais os aspectos que determinam a sua realização.

AVISO AOS ALUNOS DO 6o. SEMESTRE

vocês deverão realizar as atividades com o material para discussão a ser realizada nos dias 03 e 05/11/2008.
Abraços a todos e todas.
Professora Cácia Rehem

Texto: Avaliação Somativa - Atividade

Com este texto vocês deverão construir um quadro teórico com as seguintes caracteristicas:
Objetivo da avaliação somativa;
Conceito da avaliação somativa;
Qual a utilidade do uso dos testes;
A avaliação somativa e a atribuição de notas;
A relação entre a avaliação somativa e o Certificado de habilidades e capacidades;
Previsão do sucesso em cursos subsequentes;
Deve-se usar as comparações dos resultados obtidos por grupos diferentes como forma de classificação?
Elencar as caracteristicas técnicas da avaliação e as suas características.

Após a análise dos principais ítens do texto, faça as considerações finais apontando qual o seu entendimento sobre a avaliação somativa, importante relacionar a proposta de Bloom com a realidade vivenciada por você como aluno(a) ou como professor(a).

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Atividade com o texto Domínio da Aprendizagem

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
Departamento de Ciências Humanas e Letras – DCHL
Colegiado do Curso de Pedagogia
Disciplina: Avaliação da AprendizagemProfessora:
Cácia Rehem
Ano: 2008.1


Atividade II Unidade: Trabalhando com o texto:
Domínio da Aprendizagem – Bloom B. Manual Formativa e Somativa do aprendizado escolar. Livraria Pioneira Editora. 1983, (p.47-64)

A partir dos pontos retirados do texto faça uma análise, considerando as posições pessoais sobre os mesmos:

•“Todo professor começa um novo período letivo ou curso com a expectativa de que cerca de 1/3 de seus alunos aprenderá adequadamente o que ele tem a ensinar”.( p,47)

•[...] Reduz as aspirações de ambos, professores e alunos; reduz a motivação para a aprendizagem nos alunos e sistematicamente destrói o ego e o autoconceito de um número considerável de alunos legalmente obrigados a freqüentar a escola durante cerca de dez a doze anos, sob condições muitas vezes frustrantes e humilhantes a nos após anos.(p, 47)
âmaioria dos estudantes (talvez mais de 90%) tem condições de chegar a dominar o que temos a lhe ensinar, e a tarefa fundamental da instrução é encontrar os meios que os capacitem para tal (p.47,48);


â Aprender durante toda a vida (aprendizagem contínua) tornar-se-á necessário a um segmento cada vez maior da força de trabalho. Se a aprendizagem escolar é tida como frustrante e até impossível para uma parcela razoável de alunos, pouco pode ser feito nos níveis posteriores, para desenvolver um interesse genuíno pela aprendizagem futura. (p.48);


âAs “diferenças individuais” existentes entre os alunos são fatos que podem ser demonstrados de várias formas. A noção de que estas diferenças devem moldar os padrões de aprendizagem e o critério de desempenho é um reflexo mais de nossos programas de ação e de nossas práticas do que das necessidades que o caso impõe. (p, 49);


âOs professores acabaram por reconhecer que os indivíduos diferem em suas aptidões para determinados tipos de aprendizagem , e através dos anos os especialistas em testes desenvolveram um grande número de instrumentos para, medir estas diferenças. (p, 50)


âA partir de um estudo da distribuição de aptidões em relação ao desempenho dos estudantes, convecemo-nos de que existem diferenças entre os alunos que se situam nos extremos e o restante da população. (p, 51)


âNão se supõe que a aptidão para determinadas tarefas de aprendizagem seja totalmente estável. Há provas (Bloom, 1964; Hunt, 1961) de que as aptidões podem ser modificadas por condições ambientais ou experiências de aprendizagem, tanto na escola, com em cas
âGeralmente as escolas têm agido baseadas na suposição de que existe uma situação de sala de aula padrão para todos os alunos. Normalmente este fato tem recebido expressão na proporção professor-aluno de 1 para 30 ( 1 professor para cada 30) alunos tomando-se a instrução grupal como método principal de ensino. (p, 52)



âA capacidade do aprendiz para compreender o que é ensinado pode ser definida como a capacidade para compreender a natureza da tarefa que ele deve aprender e os procedimentos que deve seguir na aprendizagem desta tarefa. (p, 53)

Subsídios para a prática dos professores:

•Estudo grupal;
•Assistência individual;
•Livros textos;
•Livros de exercícios e unidades de instrução programada;
•Métodos audiovisuais e jogos pedagógicos;
•Perseverança;
•Tempo dedicado à aprendizagem.

Uma estratégia para o domínio da aprendizagem

•Existem muitas estratégias viáveis que levam ao domínio da aprendizagem. Todas elas devem conter alguma maneira de lidar com as diferenças individuais entre os alunos, relacionado o ensino com suas necessidades e características. (p, 57)
•A fim de desenvolver o domínio da aprendizagem é preciso ser capaz de reconhecer quando os alunos atingiram este nível de aprendizagem. Os professores devem ter a capacidade de definir o que entendem por domínio e devem ser capazes de coletar as evidências que lhes permitam dizer se o aluno o atingiu ou não. (. P, 58)

•Os procedimentos operacionais utilizados têm
por objetivo oferecer um feedback detalhado a professores e alunos, e propiciar o fornecimento de recursos instrucionais suplementares específicos na medida do necessário”. (p, 59, 60)
• Os testes de avaliação formativa deveriam ser encarados como parte do processo de aprendizagem, e não deveriam ser, de maneira alguma, confundidos com o julgamento das capacidades do aluno, ou incluídos no processo de atribuição de notas. (p, 61)

•A assistência individual tem sido oferecida aos alunos na medida de suas necessidades, mas até o momento nota-se que este tipo de ajuda não é muito solicitado pelos alunos de nível secundário e superior. (p, 61)

•Quando o aluno dominou um assunto e recebe indicações subjetivas e objetivas de que o fez, ocorrem profundas modificações em sua maneira de encarar a si próprio e ao mundo. (p, 63)

Finalmente a sociedade moderna requer uma aprendizagem
contínua, durante toda a vida. Se as escolas não possibilitarem uma aprendizagem adequada e indicações de progresso, o aluno pode vir a rejeitar a aprendizagem, tanto na escola como na vida futura. A aprendizagem bem sucedida pode promover o prazer pela aprendizagem escolar e desenvolver um interesse pela aprendizagem que dure pela vida afora. È esta aprendizagem contínua que deveria ser o objetivo fundamental do sistema educacional.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Azul - dajvan

Para relaxar que ninguém é de ferro...
Eu não seiSe vem de DeusDo céu ficar azul
Ou viráDos olhos teus
Essa corQue azuleja o dia...Se acaso anoitecer
E o céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga marinha, vá na maresiaBuscar ali um cheiro de azul
Essa côr não sai de mimBate e finca pé
A sangue de rei...
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinhoCedinho, cedinho (cedinho)
Corre e vá dizerPro meu benzinho
Um dizer assimO amor é azulzinho...
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinhoCedinho, cedinho cedinho
Corre e vá dizerPro meu benzinho
Um dizer assim
O amor é azulzinho...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Porque coletar dados?

Ontem ao aplicar o instrumento de avaliação da turma do 6o semestre de avaliação do curso de Pedagogia, me veio esta pergunta? E na dificuldade de realização do instrumento, percebi que a importância está justamente em "saber" o que meus alunos estão sistematizando, como estão contruindo os conceitos e as concepções sobre o tema. Sendo assim, as aulas dadas na tentativa de construção de um conhecimento pareceu para mim no momento da aplicação dos instrumentos, que as mesmas estão se configurando como algo solto, desconectadas e sem oferecer aos alunos a compreensão necessária sobre a epistême e a história da avaliação, ou seja, sem uma compreensão efetiva do tema.
Estou preocupada, inquieta, e buscando caminhos para tentar transformar as aulas em algo contrutivo e que tenha significado, vou buscar a parceria necessária em vocês (alunos) para podermos ressignificar o sentido e a construção das aulas, mas é necessário que todos possamos nos comprometer,caso contrário iremos avançar pouco.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Coleta de dados

Como parte da coleta de dados da 1a unidade os alunos do 6o semestre de Pedagogia deverão postar um comentário sobre o tema: avaliação da aprendizagem: prêmio ou punição.
Este comentário deverá ser postado até sexta-feira dia 03/10/2008.Quem não tiver acesso a internet em casa ou no local de trabalho poderá desenvolver a atividade na universidade no laboratório de informática.

sábado, 27 de setembro de 2008

A Avaliação na escola: a serviço da aprendizagem

Algumas questões:
Avaliação da aprendizagem: necessidade ou imposição?
Quais os problemas vivenciados no cotidiano escolar?
O que avaliar?
Avaliar deve(pode ser?)
Como realizar uma avaliação formativa?
Ao buscamos refletir e responder estas questões, talvez possamos vivenciar um novo começo e um novo significado na avaliação da aprendizagem.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Por uma teoria e uma prática de avaliação da aprendizagem

Os estudos no Brasil sobre o tema segundo Saul(2006) vai sofrer influência da literatura estadudinenese, com seus principais representantes Tyler(1945) e Blo0m (1983) no entanto, o que temos encontrato com relação ao tema, até a década de 1990, trata das denúncias aos processos classificatórios e excludentes desenvolvidos na educação brasileira. Sendo assim, ao mesmo tempo que passamos a denunciar a forma como avaliavamos, fomos deixando de lado a ressiginificação necessária e alternativas que nos permitissem avaliar diferente.
Por isso conclamo a necessidade de que possamos então propiciar uma teoria de avaliação da aprendizagem que possa ressignificar a forma como a praticamos, que as denúncias sejam substituídas por alternativas concretas de práticas avaliativas que realmente cumpram o papel de auxílio no processo de ensino-aprendizagem. Entendendo que é possível utilizar a avaliação no sistema educacional da mesma forma que a utilziamos no nosso cotidiano, como auxílio para mudar o que não está bom e permanecer com o que tem resultados positivos.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Quanto ao processo e o produto do ensino aprendizagem...

Atualmente a minha preocupação tem sido uma discussão que no Brasil sempre ganhou muita força nas análises sobre a avaliação da aprendizagem: o processo e o produto da aprendizagem, preocupados que éramos pelo produto esqueciamos que o resultado dele dependia de um processo bem feito e bem conduzido, sendo assim, começamos a questioná-lo e em muitos momentos afirmar que o importante era o processo, o que na minha opinião resultou em uma dicotomia muito grande entre o que realizamos durante a condução do ensino e da aprendizagem e com o resultado que obtemos do mesmo. Para Scriven ao propor em (1967) a avaliação formativa e somativa a premissa básica era que a avaliação formativa dava conta de ir controlando a qualidade do processo enquanto a somativa validava o produto e permitia a continuidade do programa ou currículo.
Nesse sentido busco na avalição formativa e somativa na sua origem, a grande ajuda para entendermos que o processo só tem sentido se servir para contribuir e resultar em um produto de qualidade.
É só por hoje, nós encontramos segunda feira se Deus quiser.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O exame e a medida fazem parte da avaliação da aprendizagem?

Desde que entendamos que o exame e a medida são elementos constantes da avaliação, sim. Mas que o ato de examinar e medir por si só não encerra o processo, ao avaliamos vamos além, buscamos o julgamento de valor para tomada de decisão, não é simplesmente verificar e medir.
Nesse sentido, a avaliação da apendizagem se propõe a auxiliar professores e alunos na condução do processo de ensino-aprendizagem, formando e informando aos sujeitos do processo, que como sujeitos são elementos constantes da ação e não mero coadjuvantes.
Dificil romper com anos de práticas avaliativas escolares bem definidas e que por sí só,possibilitam ao sistema, à sociedade, aos pais e alunos, uma falsa garantia de objetividade e de justiça. Por isso torna-se dificil compreender que o ato de examinar e de medir fazem parte do processo avaliativo, mas quando buscamos avaliar, entendemos que o principal está em que os instrumentos de coleta de dados, (provas, testes, trabalhos, etc) possam cumprir o papel de oferecer dados e não que através deles, nós(os professores) aprovemos ou reprovemos os nossos alunos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Onde avançamos em avaliação da aprendizagem?

Nesses últimos dias em contato com alunos do Curso de Pedagogia e do curso de Especialização lato-sensu em Gestão Educacional(professores da rede Municipal e Estadual de Educação da Bahia), com a disciplina avaliação da aprendizagem, comprovei mais uma vez que venviciamos a era dos novos discursos em avaliação da aprendizagem, ao serem questionados sobre o que era avaliação da aprendizagem e sua função dentro do processo ensino-aprendizagem, responderam em sua maioria que a avaliação é para diagnosticar a aprendizagem dos alunos e serve como elemento de ressignificação do fazer docente.
Ressignificamos o conceito e apresentamos quase todos o mesmo discurso; que aponta para uma concepção de avaliação, não punitiva e a serviço da aprendizagem e da não classificação, sendo que a classificação cumpre apenas uma função institucional.Nesse sentido podemos notar que o discurso sobre a avaliação se modificou e que as denúncias da década de 1990, possibilitou o entendimento sobre a avaliação da aprendizagem e qual a sua função dentro do processo de ensino-aprendizagem.
E a prática? a quantas anda? Iremos tratar de descobrir...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Bem vindos os discentes

Caros alunos e alunas, este espaço terá a função de possibilitar expandir as nossas discussões depois das aulas. Espero contar com a participação de vocês, com dúvidas, questionamentos, e também com enriquecimento teórico sobre o tema.
Estaremos aqui nesses quatro meses de aula, buscando compreender qual é a função da avaliação da aprendizagem como elemento de verificação do rendimento do aluno.
Diagnósticar e classificar são duas funções conhecidas, qual é mesmo essencial para os alunos e professores no cotidiano do ensino e aprendizagem? e qual a escola pratica? Estes são alguns pontos que iremos aprofundar.
Hoje 18/08/2008 é a nossa primeira aula. E iremos nos conhecer e identificar quais concepções de aprendizagem permeiam o nosso ideário.
Identificando esta concepção iremos então investigá-la.
A todos os meus companheiros e companheiras, sejam bem vindos nessa nova empreitada...e nesse novo modelo de fazer educação.
Abraços
Professora Cácia Rehem

sábado, 16 de agosto de 2008

E por falar em avaliação da aprendizagem...

O que me move na tentativa de entender os processos de verificação da aprendizagem dos alunos, é o fato de que preciso comprender, porque avalio? e para que avalio?
Na tentativa de compreender estas perguntas, já vivenciei diferentes modelos de avaliação na minha prática de trabalho como docente, desde o início até hoje, tenho buscado evoluir e caracterizar a minha prática de forma que realmente faça sentido para mim e para os meus alunos. Sendo assim, penso hoje que avalio ainda para promover o aluno, embora compreenda que este não seja o seu principal papel, e entendo que no ensino superior, o processo de formação humana e profissional tem que fazer parte do processo de ensino-aprendizagem, nesse sentido a avaliação ganha o papel de informar para os sujeitos do processo, de como está a sua evolução.
Fica então o grande nó da avaliação hoje, avalia-se para promover, mas entende-se que a sua função é de acompanhar o processo de formação dos sujeitos.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Os elementos históricos da avaliação educacional: entre o exame e a avaliação

Em seu desenvolvimento a avaliação dos processos de aprendizagem esta caracterizada através dos seguintes momentos: (i) os exames, iniciados na idade média com o surgimento da universidade e dos colégios - Jesuítas e Comenius; (ii) medidas, que desde dos trabalhos de "Binet no ínicio do século XX na França, os piscológos pensam estar em condições de melhorar a avaliação escolar, aplicando os métods psicométricos a medição das aprendizagens". (Bonniool,2001, p.81); (iii) gestão, em uma perpsectiva diferenciada das anteriores em um momento que a sociedade passa a valorizar a gestão do sistema escolar, a avaliação se apresenta como o processo de regulação de um sistema e está entre os procedimentos essenciais; (iv) Formativa - a partir da década de 1990, após constatação do fracasso escolar e à atribuição de uma parte deste fracasso à avaliação - novas discussões sobre o encaminhamento dado a avaliação começam se consolidar, apoiados em diversos autores, este momento é caracterizado por apresentar a avaliação como elemento fundamental na formação do aluno.

sábado, 9 de agosto de 2008

A natureza e o sentido da avaliação da aprendizagem

Ao nos situarmos diante do tema avaliação, uma das primeiras questões que devemos propor é o sentido que a própria avaliação possui. As urgências levam com demasiada frequencia a perguntar como fazê-la, antes de averiguar ou de refletir sobre o porquê e o para que dá mesma. Nesse sentido, as respostas a essas interrogações remetem, necessariamente, ao sentido que tenha ou que damos ao conhecimento e à atitude que como professores, adotemos diante dele. O conhecimento deve ser o referente teórico que dá sentido global ao processo de realizar uma avaliação. Conforme se entenda o conhecimento, a avaliação vai-deve ir- por uns caminhos ou por outros. E, quando a desliagmos do conhecimento, nós a transformamos em uma ferramenta meramente instrumental que serve para tudo, embora valha muito pouco no campo da formação integral das pessoas que aprendem, seja no ambito intelectual ou profissional, seja no plano da aprendizagem ou ensino, seja no plano da implementação do currículo. Entendemos que a aavaliação está estreitamente ligada à natureza do conhecimento;uma vez esta seja esclarecida, a avaliação deve ajustar-se a ela se quiser ser fiel e manter a coerência, epistemológica que lhe dê consistência e credibilidade práticas, mantendo a coesão entre a concepção e as realizações concretas.